DEUS ESTÁ NO CONTROLE DA SUA VIDA!!! CREIA!!!




quarta-feira, 16 de março de 2011

Copo de Leite

Um copo de leite !
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta
em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe
restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa.
Porém, quando uma jovem lhe abriu a porta em vez de comida,
pediu um copo de água.
Como o jovem parecia faminto ela lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
-Quanto lhe devo?
-Não me deve nada - respondeu ela.
–Então ele disse:
-Pois eu te agradeço de todo coração.
Quando aquele rapaz que se chamava Howard Kelly
saiu daquela casa, não só sentiu-se mais forte fisicamente,
como também sua fé em Deus se fortaleceu.
Ele já estava decidido a se render e deixar tudo.
O tempo passou e anos depois, aquela jovem mulher ficou
doente de uma enfermidade rara.
Os médicos da sua cidade não conseguiram ajudá-la,
e por isso teve que ir a um hospital na cidade grande,
onde chamaram um especialista para examiná-la.
Chamaram então o Dr.Howard Kelly.
Quando o médico soube o nome da cidade de onde
a paciente viera, uma luz encheu seus olhos.
Imediatamente foi ver a paciente e reconheceu-a.
Passou então a dedicar atenção especial a ela.
Depois de uma demorada luta pela vida daquela mulher,
ganhou a batalha.
Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse
a fatura total de gastos que ela teve, escreveu algo e mandou
entregá-la no quarto da paciente.
Ela sabia que seria um conta muito alta e que levaria muito
tempo para pagar.
E ao abrir a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito: "
Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite ass.:
Dr.Howard Kelly."
Lágrimas de alegria correram dos olhos daquela mulher e seu
coração feliz orou assim:
" Te agradeço meu Deus, porque o teu amor é manifesto na vida
daquele que faz o bem ao próximo."
"Na vida dos filhos de Deus nada acontece por acaso.
O que você faz hoje, fará a diferença em sua vida amanhã."

domingo, 13 de março de 2011

Religiosos formam entidade para combater desenho de Jesus Cristo

Religiosos formam entidade para combater desenho de Jesus Cristo

Só era o que estava faltando, para completar inventaram um desenho animado de jesus,(esse eu posso escrever de letras minúsculas) só para sombarem  de Cristo. Leia a reportagem a baixo. 
Jesus Cristo vai ser um morador comum de Nova York em novo desenho polêmico da Comedy 
Central.
Nem bem começou a ser feito, o desenho JC, que retrata Jesus Cristo como um homem comum,
já está criando polêmica. Após ameaçar a empresa Comedy Central - a mesma de South Park, 
onde o personagem apareceu pela primeira vez -, o líder do grupo cristão Catholic League Bill 
Donohue criou uma entidade com o objeto de impedir que o desenho seja exibido na TV.
Intitulada Coalition Against Religious Bigotry (em português, "Coalizão contra o Fanatismo 
Religioso"), a organização é formada por ele, pelo apresentador de talk show Michael Medved e 
por presidentes de outras associações religiosas e conservadoras, como a American Alliance of 
Jews and Christians (Aliança Americana de Judeus e Cristão) e a Parents TV Council (Conselho
Televisivo de Pais).
"Após revelar a vil e ofensiva natureza das caracterizações que a Comedy Central fará de Jesus Cristo 
e de Deus, esperamos que os anunciantes concordem em parar de patrocinar a Comedy Central e descontinuar o apoio delas a essa discriminação anticristã", afirmou Brent Bozell, presidente da 
organização Media Research Center e um dos integrantes da CARB.
No desenho, Jesus Cristo se mudou para Nova York para fugir da sombra de seu pai poderoso
e apático, que só se interessa em jogar videogame.

Virgula/Notícias Cristãs


SOU ÉTICO! Cito as fontes. Copiado do Site Notícias Cristãs. Link Original: http://news.noticiascristas.com/2010/06/religiosos-formam-entidade-para.html#ixzz1GVtFB4MB 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial

quarta-feira, 9 de março de 2011

Testemunho de vida

Testemunho de Vida

A ativista contra a pena de morte por apedrejamento e defensora da iraniana Sakineh Ashtiani fala da escalada de execuções no Irã e conta por que abandonou a fé em Alá.

.Mina Ahadi: 'O Islã se voltou contra os mulçumanos'.

Ontem à noite, minha filha pediu que eu desligasse o celular: “Mãe, vamos ver um filme sossegadas. Vamos ficar pelo menos uma noite sem ouvir más notícias”. Eu desliguei o aparelho, e hoje de manhã havia sete mensagens, uma delas com voz de criança. Ela falava baixo, provavelmente porque não podia falar alto: “Por favor, por favor, atenda o telefone, eu preciso de ajuda”
A iraniana Mina Ahadi mora há catorze anos na Alemanha, mas pouquíssimos amigos sabem exatamente onde. Desde que ela criou o Conselho de Ex-Muçulmanos, entidade de apoio a pessoas que abdicaram da fé islâmica, passou a receber ameaças de morte que a obrigam a viver quase reclusa. Renunciar ao Islã é considerado entre muçulmanos uma ofensa grave, punível com pena de morte em países como o Irã, que Mina foi obrigada a deixar depois que os aiatolás tomaram o poder, em 1979. Então uma líder estudantil, ela foi perseguida pela Guarda Revolucionária, teve o marido executado e sua cabeça posta a prêmio. Conseguiu asilo político na Áustria e depois se mudou para a Alemanha, onde hoje chefia os Comitês contra a Execução e o Apedrejamento. Mina Ahadi falou a VEJA em um hotel em Colônia.

A senhora foi uma das pessoas que mais lutaram para que Sakineh Ashtiani - acusada de adultério e, mais tarde, de participação na morte do marido - não fosse executada por apedreja-mento. Como se sentiu ao ouvi-la dizer em entrevista à televisão estatal: “Mina Ahadi, afaste-se de mim, não é da sua conta se eu sou uma pecadora”?
Sei que Sakineh está sob pressão e foi forçada a dizer isso para se salvar. Isso não me incomoda. Também seu filho foi obrigado a declarar diante das câmeras que acredita na culpa da mãe. Mas eu penso que Ahmadinejad (o ditador iraniano Mahmoud Ahmadinejad) vai precisar de outra vítima para demonstrar a sua força. Sakineh já está salva. Por quê? Graças à repercussão que o caso alcançou, o regime não pode mais executá-la - nem pública nem clandestinamente. O governo já está convencido disso. Apenas busca achar um meio de não sair desmoralizado do episódio. Todo esse processo, no fim, foi bom para o Irã. Chamou a atenção do mundo para a barbárie do regime. Antes do caso Sakineh, a preocupação dos países em relação ao Irã se limitava à questão nuclear.

Mas não há sinais de que o governo de Ahmadinejad esteja cedendo a essa pressão mundial. Pelo contrário, medidas recentes apontam para uma “talibanização” do regime, como a reforma curricular destinada a “livrar os estudantes da influência ocidental” e a proibição do uso de determinadas roupas e acessórios.
O Irã neste momento é um país muito instável e seus governantes estão perigosamente próximos dos mulás dos anos 80. Desde as manifestações de 2009 e a morte de Neda (a estudante Neda Agha Soltan, que, ferida por um tiro disparado por um membro da milícia islâmica, teve a agonia registrada em um vídeo que correu o mundo), o governo aumentou a pressão sobre os estudantes, as mulheres e os trabalhadores. Ele sabe que qualquer fagulha pode desencadear um incêndio. A derrubada do regime de Ben Ali (o ditador Zine El Abidine Ben Ali) na Tunísia deve fazer com que as medidas de repressão se intensifiquem ainda mais. As execuções, por exemplo, estão aumentando de maneira assustadora. E vêm sendo conduzidas de uma forma como fazia tempo não se via. Os nomes dos executados voltaram a ser publicados nos jornais oficiais. Na semana passada, eles trouxeram mais dez. Desde janeiro, a média no país tem sido de uma execução a cada oito horas.

Quais são os crimes que mais têm resultado na pena de execução?

As execuções por acusação de envolvimento com drogas têm sido muito frequentes. Há duas semanas, um jovem de 23 anos foi morto por portar 50 gramas de heroína. No início do mês, outro jovem, acusado de esfa-quear um amigo em outubro do ano passado, recebeu cinquenta chibatadas. No dia seguinte, 5 de janeiro, ele foi enforcado em praça pública. Isso se passou em Teerã - não numa vila longínqua, mas na capital do país. A TV estatal mostrou-o caminhando para a execução com as mãos amarradas e o olhar muito assustado. Depois, um repórter entrevistou parentes da vítima e outras pessoas na multidão, perguntando o que haviam achado do que viram. Em todas as entrevistas que foram ao ar, os entrevistados declararam considerar aquela execução positiva e agradeceram ao presidente pela medida.

Execuções públicas são frequentes em Teerã?
Não, fazia muito tempo que isso não ocorria. Trata-se, claramente, de uma nova tática do regime para infundir o terror na população. As prisões estão lotadas. Há, inclusive, crianças e adolescentes aguardando fazer 18 anos para ser executados. Praticamente todos os dias eu recebo chamadas de condenados me pedindo ajuda. Ontem à noite, minha filha pediu que eu desligasse o celular: “Mãe, vamos ver um filme sossegadas. Vamos ficar pelo menos uma noite sem ouvir más notícias”. Eu desliguei o aparelho, e hoje de manhã havia sete mensagens, uma delas com voz de criança. Ela falava baixo, provavelmente porque não podia falar alto: “Por favor, por favor, atenda o telefone, eu preciso de ajuda”.

Que crime essas crianças e adolescentes cometeram?
Alguns são acusados de assassinato, outros de envolvimento com drogas. Mas os julgamentos muitas vezes se baseiam no testemunho de uma única pessoa, ou num comportamento que o estado considera criminoso, como o sexo entre dois homens ou duas mulheres. Estou em contato com a família de dois adolescentes presos porque um deles gravou no seu celular cenas de sexo que teve com o outro e as imagens caíram nas mãos da polícia. Foram condenados à morte por apedrejamento. Como acontece muitas vezes, os familiares não querem ajuda.

Por vergonha?
Para não terem sua reputação comprometida. Eles preferem que os jovens fiquem presos.

Preferem inclusive que sejam apedrejados?
Eles não querem que o caso venha a público. O pai de um desses jovens me disse: “Deixe a nossa família em paz”. Para os homens, principalmente, trata-se de uma desonra muito grande. Agora, estou tentando entrar em contato com as mães desses rapazes.

A senhora pode descrever uma execução por apedrejamento?
Ela acontece em geral ao amanhecer. A pessoa condenada tem as mãos amarradas nas costas e é envolta em uma mortalha branca. Fica totalmente embrulhada nesse pano, o rosto também. Então, é colocada de pé num buraco fundo e coberta de terra até o peito, no caso das mulheres, e até a cintura, no caso dos homens. Dependendo da condenação, é o juiz quem atira a primeira pedra. Mas pode ser também uma das teste-munhas. Se a vítima é uma mulher sentenciada por adultério, por exemplo, tanto o seu marido quanto a família dele podem lançar as primeiras pedras. A lei diz que elas têm de ser grandes o suficiente para machucar a vítima, mas não para matá-la no primeiro ou segundo golpe.

Quanto tempo ela leva?
Pode levar quinze minutos, pode levar mais de uma hora. Um médico fica no local para, de tempos em tempos, verificar se o apedrejado ainda está vivo. Até o fim dos anos 80, o apedrejamento no Irã era um ritual público - assim ordenava a lei. O horário e o local eram anunciados no rádio, nos jornais e na TV. Qualquer um podia comparecer. Mas houve alguns episódios em que as pessoas se manifestaram contra a prática. Num deles, chegaram a atirar pedras contra os mulás presentes. Em 1997, na cidade de Bukan, o apedrejamento de uma mulher acusada de adultério acabou suspenso devido aos protestos e à interferência da multidão. A mulher - seu nome é Zoleykhah Kadkhoda - foi levada ao hospital quase morta, mas sobreviveu e está viva até hoje. Depois disso, as execuções passaram a ser fechadas. Agora, a polícia religiosa é que atira as pedras.

Quantas pessoas estão condenadas ao apedrejamento hoje no Irã?
Mais de 100 pessoas já foram mortas dessa forma pelo estado desde 1979 e outras 27 aguardam na fila.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, posicionou-se publicamente contra a prática do apedrejamento, que classificou de barbárie. Qual a expectativa que a senhora tem desse novo governo?
O que eu espero da presidente Dilma é que ela faça o que seu antecessor não fez: que condene a situação dos direitos humanos no Irã e se recuse a manter relações diplomáticas com um regime assassino como o de Ahmadinejad, a quem Lula chamava de “amigo”.

A senhora foi perseguida pelo regime do xá Reza Pahlevi por suas atividades como líder estudantil. Com a Revolução Islâmica, tornou-se alvo dos aiatolás ao liderar um movimento contra o uso obrigatório do véu...
Sim, sim, mas não há comparação. Como líder estudantil em Tabriz, tive problemas durante o regime do xá: não podia ler alguns livros, dizer algumas coisas, tinha de me apresentar de tempos em tempos à polícia, mas era, por assim dizer, um jogo com regras claras. Com Khomeini, no entanto (o aiatolá Ruhollah Khomeini, líder do movimento que, em 1979, derrubou a monarquia iraniana e instalou a teocracia no país), tudo ficou muito mais brutal. Ele criou a Guarda Revolucionária, uma milícia cruel e impiedosa, principalmente para com as mulheres. Tínhamos de escolher entre o véu e as chibatadas. Quando fizemos essa manifestação contra o uso do véu, tudo transcorreu sem incidentes. Mas, no dia seguinte, quando cheguei à faculdade onde estudava medicina, não pude entrar. Havia um soldado da Guarda com uma lista de nomes de alunos que tinham sido expulsos. Eu cursava o último ano da faculdade, já trabalhava no hospital da universidade e não pude me formar.

Foi então que a senhora se exilou na Europa?

Não. Meu marido não foi expulso como eu e continuou seus estudos de física. Eu passei a trabalhar como operária na fábrica da Pepsi e, à noite, escrevia panfletos contra o regime. Tinha uma máquina de datilografar muito velha que fazia um tremendo barulho. Era preciso vedar a porta e a janela do nosso apartamento para poder bater os textos de modo a não chamar a atenção dos vizinhos. Um dia, quando voltava da fábrica para casa, vi um membro da Guarda parado em frente ao meu prédio. Dei meia-volta e não entrei. Eles levaram meu marido e cinco outras pessoas do nosso grupo que estavam hospedadas em casa, três homens e duas mulheres. Tirando as mulheres, que foram libertadas mais tarde, todos foram executados, inclusive meu marido. Eu consegui fugir para Teerã e, de lá, fui para o Curdistão. Depois, como asilada política, morei seis anos em Viena, na Áustria. Estou há catorze anos na Alemanha.

Aqui, na Alemanha, a senhora criou um comitê para muçulmanos que renunciaram à fé islâmica, o que lhe rende ameaças de morte até hoje. O que a motivou a fazer isso?
Acredito que, como eu, muitos imigrantes de países muçulmanos vieram para cá em busca de uma vida melhor, o que inclui mais liberdade. E essas pessoas não precisam estar fadadas a viver em uma sociedade paralela, em que as crianças não podem ter amigos de outro sexo ou frequentar aulas de natação por causa de uma religião na qual, eventualmente, elas não acreditam mais. O que nós queremos é romper esse tabu, é apoiar as pessoas na decisão de libertar-se desse Islã que se voltou contra os muçulmanos.

A senhora se considera uma ex-muçulmana?
Sim, desde os 15 anos, quando deixei de fazer minhas preces. Nas últimas décadas, em muitos lugares, o islamismo tornou-se uma ferramenta de manipulação política, e não uma religião restrita à esfera privada. Há muito tempo esse Islã deixou de fazer sentido. Hoje, para mim, ele significa apenas barbárie e crueldade.


Notícias Cristãs com informações da Veja
 O grupo radical União da Jihad Islâmica,associado à al-Qaeda,colocou na net a nova geração de terroristas se formando.A menina,2 anos,d muçulmana,c/ fuzil maior q ela.No site há outras,ostentando armamento pesado,até lançador d foguete antiaéreo.Inayat Bunglawala,do Conselho Muçulmano do Reino Unido,disse ter ficado chocado c/ as imagens:"Esse é o mais imoral uso d crianças."O principal alvo do grupo extremista são as tropas americanas e britânicas na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
 
 VOCÊ ESTÁ DISPOSTO(A) A ORAR PELOS MUÇUMANOS?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pregação Pastor Josué Yrion Satanismo Em Walt Disney


Pregação Pastor Josué Yrion Satanismo Em Walt Disney





Descubra o que está por traz dos desenhos animados



Baixar Filme: JESUS, A História do Nascimento



JESUS A HISTÓRIA DO NASCIMENTO - Maria é uma jovem camponesa que mora na cidade de Nazaré. Um dia ela recebe a visita do anjo Gabriel, que anuncia que Deus a escolheu para ser mãe de seu filho. Casada com o carpinteiro José, Maria segue os conselhos do anjo e viaja para a casa de Zacarias e Isabel, seus parentes, para escapar dos guardas do rei Herodes. Ao retornar a Nazaré, já com a gravidez avançada, Maria é rejeitada por sua família e por José. Porém, após ter um sonho com o anjo Gabriel, José aceita a situação da esposa. Obrigados a viajar, José e Maria partem para Belém. Eles enfrentam o risco de serem descobertos pelos guardas de Herodes e ainda são procurados pelos 3 reis magos, que buscam nos céus indícios do local de nascimento de Jesus Cristo.
Formato: AVI
Audio: Português
Tamanho: 340MB


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História da Assembléia de Deus


Pr. Esequiel Inácio
Como tudo começou

Enquanto o avivamento expandia-se e dominava a vida religiosa de Chicago. Na cidade de South Bend, no Estado de Indiana, que fica cem quilômetros de Chicago, morava um pastor batista que se chamava Gunnar Vingren. Atraído pelos acontecimentos do avivamento de Chicago, o jovem originário da Suécia foi a essa cidade a fim de saber o que realmente estava acontecendo ali. Diante da demonstração do poder divino, ele creu e foi batizado com o Espírito Santo.
Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com Espírito Santo.
Através de uma revelação divina, o lugar tinha sido mencionado: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil, tratava-se de uma chamada de fé.

Rumo ao Brasil


Gunnar Vingren e Daniel Berg despediram-se da igreja e dos irmãos em Chicago. A ordem lhe fora designado para onde deveriam ir. A igreja levantou uma coleta para auxiliar os missionários que partiam. A quantia que lhes foi entregue só deu para a compra de duas passagens até nova Iorque. Quando lá chegassem, eles não sabiam como conseguiriam dinheiro para comprar mais duas passagens até o Pará. Tinham convicção de que haviam sido convocados por Deus. Portanto, era da total responsabilidade e especialidade de Deus fazer com que os recursos materiais inexistentes necessários a viagem surgissem.
Chegaram a grande metrópole, Nova Iorque, sem conhecer ninguém, e sem dinheiro para continuar a viagem. Os dois missionários caminhavam por uma das ruas de Nova Iorque, quando encontraram um negociante que conhecia o jovem Gunnar. Na noite anterior, enquanto em oração, aquele negociante sentira que devia certa quantia ao irmão Vingren. Pela manhã aquele homem colocou a referida importância em um envelope para mandá-la pelo correio, mas enquanto estava caminhando para executar aquela tarefa, viu os dois enviados do Senhor surgirem a sua frente. Surpreso ao ver a maneira especial como Deus trabalhava, o comerciante contou-lhes sua experiência e entregou-lhe o envelope.

Quando o irmão Vingren abriu o envelope, encontrou dentro dele 90 dólares – exatamente o preço de duas passagens até o Pará.
No dia 5 de novembro de 1910, os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren deixaram Nova Iorque abordo do navio "Clement" com destino à Belém do Pará. No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.

Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de "pentecostais".

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).

Em 19 de novoembro de 1910, os jovens suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg aportaram em Belém, capital do estado do Pará, vindos dos EUA. A princípio, freqüentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia - o falar em línguas estranhas - como a evidência inicial. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos EUA (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor negro leigo, chamado William Joseph Seymour, na Rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram ao Brasil, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As denominações evangélicas existentes na época ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente da igreja Batista de Belém a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. A nova doutrina trouxe muita divergência naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de
oração. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembléias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os dezenove adeptos do pentecostalismo foram desligados. Convictos e resolvidos a se organizar, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão da Fé Apostólica. Este foi o primeiro nome dado ao Movimento Pentecostal nos Estados Unidos a partir de 1901 e era também empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo da nova igreja brasileira com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, foi registrada como Assembléia de Deus, em virtude da fundação das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. As Assembléia de Deus se expandiram pelo Estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagaram-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso no início da formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembléias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembléias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior país pentecostal do mundo.
Algumas Fotos Históricas

Navio Clement, que trouxe os missionários suecos, Gunnar Vigren e Daniel Berg ao Brasil em novembro de 1910

Missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren
Missionários Frida e Gunnar Vingren com filhos
Missionário Gunnar Vingren e sua esposa Frida, juntamente com um auxiliar. Expedicao do Mensageiro da Paz. Rio (1933)

 Primeiro Templo da ASD


BIOGRAFIA DE GUNNAR VINGREN


Nasceu no dia 8 de agosto de 1897, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até aos 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Substituindo seu pai na Escola Dominical, aos 18 anos, o Espírito Santo falou ao seu coração de que seria um missionário.

Seu Preparo

Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica. Ao final daquele mês de estudos começou o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos ingressando no Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, Deus o encheu de uma grande sede quanto a buscar o batismo no Espírito Santo, o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que acreditavam e os que não acreditavam na sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com alegria as Boas Novas, tornando-se uma igreja pentecostal com 20 batizados no Espírito Santo no primeiro verão.

Sua Chamada Para o Brasil

Numa reunião de oração foi revelado, a um dos irmãos presentes, que Gunnar Vingren serviria ao Senhor no Pará. Descobriu-se mais tarde que se tratava de um estado no norte do Brasil. Numa outra reunião de oração, Daniel Berg, seu futuro companheiro, que conhecera numa conferência em Chicago, foi chamado para acompanhá-lo ao Brasil. Depois disto, não demorou muito para que a ida ao campo se tornasse uma realidade. Seus últimos dias na América foram de provas; um atestado de que Deus era quem os chamava para o grande trabalho missionário. Finalmente, no dia 5 de novembro de 1910, partiram do porto de Nova Iorque com destino a Belém do Pará

Adaptação ao Campo

No dia 19 de novembro desembarcaram em terras brasileiras. Com certa dificuldade, sobretudo porque não falavam a língua nativa, chegaram até à casa de um pastor batista que lhes ofereceu hospedagem no interior de um corredor escuro, sem janelas, no porão da casa. Para aprenderem o português, Daniel trabalhava numa fundição durante o dia, enquanto Gunnar estudava; e, à noite, Gunnar compartilhava o que tinha aprendido. Apesar da pobreza, da simplicidade da alimentação, das doenças, do calor e dos mosquitos, a chama do Evangelho enchia seus corações cada vez mais de alegria, atenuando assim o sofrimento.

Primeira Assembléia de Deus

Depois de seis meses, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Aproveitou a oportunidade para ensinar acerca das operações do Espírito Santo e da cura divina. Durante aquela semana, nas reuniões de oração nos lares, o Senhor curou a senhora Celina Albuquerque de uma doença incurável e dias depois a batizou com Espírito Santo, sendo então, a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. Na semana seguinte, o pastor da igreja entrou de surpresa num daqueles cultos. Depois de declarar várias acusações, insinuando que eles ensinavam falsas doutrinas, provocou uma divisão na igreja resultando na exclusão dos missionários e mais dezoito membros que os apoiaram. Então, em 18 de junho de 1911, os chamados "excluidos da Igreja Batista" formaram a primeira Assembléia de Deus.

Avanço da Obra

O trabalho missionário não se deteve. Avançando de cidade em cidade, o Evangelho era pregado e os milagres aconteciam. Sofriam muitas perseguições, sobretudo pelos católicos que eram ensinados que a Bíblia dos protestantes era falsa, e, se alguém a lesse seria conduzido ao inferno. Apesar das dificuldades, por onde passavam, o Senhor curava, salvava, batizava com o Espírito Santo e manifestava seu poder através dos seus dons, sinais e maravilhas. Dessa forma, o número de crentes crescia a cada dia. Contemplavam, também, o fim daqueles que se levantavam contra a obra, pois era o próprio Deus quem lhes dava a recompensa. Nos primeiros quatro anos de trabalho foram 384 pessoas batizadas nas águas e 276 no Espírito Santo, na igreja de Belém do Pará. Depois de cinco anos em terras brasileiras Vingren foi à Suécia, onde, por três meses pôde compartilhar as maravilhas que Deus operara no Brasil. Pouco antes de seu regresso, encontrou-se com a enfermeira chamada Frida Strandberg que também tinha chamada missionária para o Brasil. Mais tarde, eles se casaram em Belém do Pará. No desejo de que todo o Brasil recebesse a mensagem, foram enviados missionários a Alagoas e Pernambuco. Gunnar Vingren com sua família foram para o sul, passando pelo Rio de Janeiro, depois Santa Catarina e outras cidades no estado de São Paulo. Após outra série de viagens, Gunnar voltou alguns anos depois para residir permanentemente no Rio de Janeiro. Assim como no Pará, a obra pentecostal no Rio de Janeiro crescia exponencialmente. Vingren participava ali da edição do jornal "Mensageiros da Paz", além de seu trabalho como pastor e evangelista. De 5 a 10 de setembro de 1930 houve uma importante Conferência Nacional dos obreiros pentecostais em Natal; a principal decisão foi a de que a obra missionária na região norte estaria sendo dirigida exclusivamente por obreiros nacionais. Os anos seguintes foram de grande expansão da obra, sobretudo no Rio de Janeiro. No dia 15 de agosto de 1932, o pastor Gunnar Vingren e sua família despediam-se da igreja do Rio de Janeiro e do Brasil voltando à Suécia.

Seus Últimos Dias

Gunnar Vingren, no tempo que viveu no Brasil, apresentou alguns problemas de saúde que se agravaram depois que retornou à Suécia. No dia 29 de junho de 1933 ele entrou no descanso eterno. Sua esposa, através de uma carta enviada ao Brasil, descreveu detalhadamente a paz, a confiança e o consolo estampados no semblante de Gunnar no seu momento último.
Família Vingren, uma existência para a glória de Deus.

BIOGRAFIA DANIEL BERG

Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia, num lar genuinamente cristão. Aos 17 anos, em 1902, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, isto, porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou à Suécia. Nessa ocasião, ao visitar a casa de seu melhor amigo, e sendo este, um pregador do Evangelho, foi ouvi-lo em sua igreja. E, pela primeira vez teve contato, através da preleção do pastor amigo, sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto conversaram bastante sobre essa doutrina, o que fez com que Daniel Berg saísse dali convicto e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o batismo e decidiu-se definitivamente dedicar sua vida ao Senhor.

Sua Chamada

Durante uma conferência em Chicago ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar direção Divina para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e viu o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos, cheios de convicção da parte de Deus, foram separados para serem missionários no Brasil. A última grande confirmação da parte de Deus foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares para um jornal pentecostal, exatamente o valor que eles tinham para a viagem. Em obediência, Eles o fizeram. Porém, extraordinariamente, o Senhor devolveu o exato montante, usando um irmão de outra cidade, revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho do que seria o seu campo missionário, ganhando a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.

Sua Chegada ao Brasil

Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos para ajudar aquele pastor, falando sem constrangimento sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto isso, Berg começou a trabalhar na fundição para sustentá-los enquanto Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.

Primeira Assembléia de Deus

A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos freqüentavam cada vez mais o porão onde viviam Berg e Vingren, na busca de oração e conhecimento da Palavra. Ali o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados entrou, de surpresa, o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às, dizia ele, "falsas doutrinas" ensinadas pelos missionários. O pastor esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mas, ao contrário, um diácono, membro dos mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Nesse dia, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que, a princípio, se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras. Logo depois começou a circular pela cidade um panfleto, da parte daquele pastor batista, alertando a população contra os ensinamentos dos missionários, citando inclusive, as passagens bíblicas por eles usadas.O que parecia prejudicial tornou-se num grande impulso para propagação das verdades bíblicas, pois aqueles que os liam, ao conferir com as escrituras, passavam a crer e buscavam a igreja que crescia dia-a-dia. Dias depois, chega a primeira remessa de Bíblias e Novos Testamentos em português, o que leva Daniel Berg a se dedicar exclusivamente à venda das literaturas e pregação do Evangelho.

Avançando Para o Interior do Brasil

Quando a Palavra de Deus já havia sido distribuída em toda Belém, Berg sentiu de Deus em ir rumo a Bragança e fazer, na marcha para o interior, o mesmo trabalho para o qual era vocacionado. A tarefa não era fácil; os dois maiores inimigos eram o analfabetismo e o catolicismo herdado da colonização portuguesa. Naqueles pequenos vilarejos, o padre era a maior autoridade. Moradores e padres já haviam sido advertidos quanto à pregação de Daniel Berg e temiam a leitura da Bíblia, pois as igrejas daquelas localidades proibiam tal leitura.

Vencendo os Obstáculos

Apesar disso, o jovem continuava a bater nas portas, a ler trechos bíblicos e orar pelos enfermos. As portas se abriam aos poucos e os milagres aconteciam. Em pouco tempo já havia vinte novas igrejas entre Belém e Bragança. O próximo passo foi a caminho das selvas. O contato inicial foi difícil e a primeira família se converteu num velório quando Daniel leu sobre a ressurreição. Essa leitura foi feita para o pai e os filhos ao lado do corpo da mãe. Eles se tornaram evangelistas e contribuíram para a formação de uma grande igreja ali. Sofreram fortes perseguições por parte dos policiais, pois, o delegado estava comprometido politicamente com a igreja católica. No entanto, o nome do Senhor sempre era glorificado pelas vitórias concedia aos crentes. Berg só saiu dali quando a igreja já havia amadurecido e alcançado estabilidade espiritual.

Seus Últimos Dias

O próximo passo foi sua chegada às ilhas. Nessa região, os maiores inimigos eram os naturais. A travessia em barcos precários tornava o acesso muito perigoso, pois além do estado lastimável da embarcação, havia as piranhas e os jacarés. As grandes distâncias, as horas perdidas e o esforço com os remos, junto ao grande aumento de trabalho, tornavam a jornada quase impossível. Após um acidente sofrido por Daniel numa daquelas pequenas embarcações, decidiu, com a ajuda da igreja de Belém, comprar um grande barco a velas. Com o barco "Boas Novas" o atendimento tornou-se mais proveitoso alcançando maior extensão territorial. Devido ao seu dinamismo e chama evangelística, mesmo enfermo num hospital, saía de uma a outra enfermaria entregando literatura e orando pelos que se convertiam. Daniel Berg passou para o Senhor em 1963.

Assembléia de Deus, pioneira do movimento pentecostal em Alagoas

Família Nelson


Quando os missionários suecos Otto e Adina Nelson pisaram em solo alagoano, em 1915, tinham na bagagem a promessa de que Deus iria fazer uma grande obra em Alagoas. E não foi diferente. A Missão Fé Apostólica (primeiro nome da denominação) se transformou na maior igreja evangélica do Estado: Assembléia de Deus de Missão.
Mas, antes disso, um dos pioneiros da Assembléia de Deus no Brasil, que iniciava a obra pentecostal em solo brasileiro em Belém, do Pará (marco inicial da igreja no País), veio a Alagoas para semear o evangelho. Na manhã do dia 1º de maio de 1915, no modesto cais do porto do bairro de Jaraguá, desembarcou o jovem missionário de origem sueca Gunnar Vingren. Ao desembarcar em Maceió, Gunnar dirigiu-se para a casa do irmão Simplício, quando participou de um culto com nove crentes, membros de igrejas tradicionais, os quais não haviam ouvido falar sobre a doutrina pentecostal, e, principalmente, sobre o batismo com o Espírito Santo.
Os dias se passavam depressa, e Gunnar Vingren não desperdiçava o tempo que tinha para evangelizar a cidade - na época Maceió tinha pouquíssimos bairros. Quase todos os dias ele realizava cultos poderosos, marcados pela presença do Espírito Santo. Os cultos eram realizados no Trapiche da Barra, na casa do irmão Simplício, e eram notadamente marcados pelo derramamento do Espírito. Gunnar Vingren conta em seu diário que em um desses cultos, enquanto ele estava orando para o Senhor fazer maravilhas no meio do povo que estava presente, “um homem foi alcançado pelo poder de Deus de maneira tão forte, que, por duas vezes, foi levantado bem alto do chão. Louvei muito ao Senhor, e senti grande gozo no meu Deus”.
Depois de alguns dias, Gunnar Vingren passou a se hospedar e realizar os cultos na casa de um irmão chamado “Candinho”, que alegremente recebeu o missionário em seu lar. No dia 28 de maio de 1915, foi batizado com o Espírito Santo, sendo o primeiro crente alagoano a receber a promessa pentecostal. Mesmo diante da firmeza, tanto bíblica, quanto doutrinária e teológica do missionário com respeito à doutrina, ele enfrentou muita resistência e dureza de coração, da parte daqueles que combatiam veementemente o ensino bíblico sobre o batismo e os dons que são concedidos pelo Espírito Santo.
Após o término do seu curto ministério em terras alagoanas, Gunnar Vingren retornou para Belém do Pará, onde morava. Ele veio a Alagoas, oito anos depois, em outubro de 1923, para participar da primeira convenção da igreja no Estado.

A chegada de Otto Nelson em Maceió




Otto Nelson - 1915-1930
Em 21 de agosto de 1915, depois de uma viagem de nove dias, Otto Nelson chegou em Maceió. Otto ficou na humilde casa do pescador Balbino Gomes, localizada na Rua dos Pescadores, atual Rua José Marques Ribeiro, no bairro do Trapiche da Barra.
O pescador Balbino Gomes era uma das seis pessoas que haviam se convertido no período que o missionário Gunnar Vingren havia visitado Alagoas, e, agora, tornar-se-ia o hospedeiro de Otto Nelson. Quatro dias após a chegada de Otto, precisamente em 25 de agosto de 1915, ele realizou oficialmente o primeiro culto da Assembléia de Deus de Missão em Alagoas.
Otto Nelson enfrentou provas e perseguições até construir o primeiro templo da Assembléia de Deus em Alagoas. Após cinco anos de intenso trabalho, Otto Nelson viajou com a sua esposa para a Suécia com o propósito de arrecadar dinheiro. Após visitar diversas cidades, Nelson viajou para os Estados Unidos, onde também apresentou a necessidade do templo em Alagoas. E lá conseguiu dinheiro suficiente para iniciar a construção. Com capacidade para acomodar cerca de trezentas pessoas, em 22 de outubro de 1922 foi inaugurado o templo-sede, no Trapiche da barra, sendo o terceiro da Assembléia de Deus no Brasil.
A obra de evangelização também se expandiu para o interior de Alagoas. Otto deixou com a esposa a liderança do trabalho do Senhor na capital e viajou sozinho para ganhar almas em algumas cidades e vilas interioranas de Alagoas.
Assembléia de Deus
No ano seguinte à inauguração do templo, ou seja, em outubro de 1923, dos dias 21 a 28, foi realizada a primeira convenção estadual e escola bíblica de obreiros, que marcou profundamente os crentes alagoanos. Estiveram presentes personalidades ilustres da Assembléia de Deus no Brasil.
Em 1927, Otto Nelson viajou para a Suécia com a sua família, com o propósito de descansar um pouco, pois achava-se debilitado pelos anos de trabalho em Alagoas. Ele passou dois anos em sua terra natal, só retornando em 1929. Enquanto estava na Suécia, sentiu que o seu tempo em Alagoas havia terminado e que deveria seguir adiante. Ao retornar para Maceió, ele comunicou à igreja sua decisão. Porém, zeloso como era pela obra que havia iniciado a custo de muitas aflições e lágrimas, Otto Nelson não saiu imediatamente de Alagoas, mas aguardou que o missionário Gunnar Vingren enviasse o seu substituto. Em janeiro de 1930, chegou a Maceió o casal de missionários Algot e Rosa Svensson, vindos de Belém do Pará.


                       FOTOS DA HISTÓRIA DA ASSEMBLÉIA DE DEUS
Primeira Igreja Assembléia de Deus em Belém do Pará


dificuldades na construção

História
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À direita, o Reverendo Isaías de Souza Maciel, sempre presente em todos os eventos prestigiando seu grande amigo pastor Paulo Leivas Macalão 
100 ANOS DE ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL

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